quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Pesquisa revela diferenças em 'assinatura molecular' de portadores de epilepsia


Pesquisadores da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (FCM) deram um importante passo para a compreensão dos mecanismos celulares que desencadeiam a epilepsia de lobo temporal mesial (ELTM), forma mais comum da doença e freqüentemente refratária ao tratamento medicamentoso. Fazendo uso de tecnologia inédita no Brasil – um chip de DNA de última geração –, a pesquisadora Cláudia Maurer Morelli, sob a coordenação da professora e neurogeneticista Íscia Lopes Cendes, constatou diferenças genéticas significativas entre os chamados pacientes esporádicos (que não têm parentes com a doença) e aqueles com maior predisposição genética (familial) – que possuem um ou mais familiares com a patologia. Foram descobertas também diferenças importantes entre portadores e não-portadores da doença (controle). O estudo é inédito no mundo.

Nunca havia sido feita análise comparativa entre os grupos de pacientes esporádicos e familiais. “Trata-se de uma oportunidade única de comparar as diferenças e as semelhanças entre os dois grupos, inclusive para saber se a doença se comporta da mesma maneira nos dois casos”, afirma Cláudia. Os resultados da investigação serão publicados em revista internacional.


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